Caros leitores
Gostaria de contar um pouco sobre um trabalho de pesquisa de campo que concluí, com bastante êxito, há um tempo atrás, que fala sobre relacionamentos.
Sobre o trabalho que pesquisei, o titulo foi: "O relacionamento afetivo de um casal após o nascimento de um filho deficiente". E para iniciar este trabalho, tive de pesquisar e entender o que era relacionamento afetivo, e compreendi, que desde que se sabe de humanidade, o homem vive em grupo. Sendo assim, entendi que todos nós, necessitamos do outro, pois o desejo de companhia, de se sentir pertencente a alguém é natural ao ser humano, esteja no meio que estiver.
Falar sobre relações, não é fácil, tampouco agradável (em alguns casos) mas penso, que é fundamental pensar sobre nossas relações, sejam elas no amor, na família no trabalho, tanto quanto pensar o que vamos ingerir para nossa nutrição. Na verdade, as relações também nos nutrem (traçando um pequeno paralelo).
Sobre o trabalho que fiz, descrevi um pouco sobre relacionamento no âmbito amoroso, na busca pela companhia e o encontro de corpos e almas que é o nosso famoso "casamento". Discorri assim, sobre esta busca, a escolha do casal, os sonhos, e a formação da família, que se dá, após o nascimento de um filho. Assim apresentei outros cenários sobre relações – o entrecruzamento do marido, da mulher com o filho deficiente e vice versa. Mas, não estou apresentando, neste pequeno texto, o que consegui de material nesta pesquisa, somente gostaria neste momento, fazê-los pensar sobre suas relações.
Percebo, dentro do âmbito clínico, ou em discussões sobre relacionamento que, em geral, as relações têm sido muito superficiais e baseadas, muitas vezes, em interesses de poder, seja ele de força – manipulação sobre o outro, ou interesses materiais, onde o resultado destas relações, têm sido catastróficas,causando assim muitas mágoas, desencontros, raiva e outros sentimentos ruins que abrem portas até para doenças psicossomáticas.
Com isso, gostaria de propor a vocês, que perguntassem a si próprios, como estão suas relações em casa, no trabalho, no grupo de amigos e principalmente na relação intima.
Meu entendimento, traz uma resposta simples, na qual propõe que o caminho para relacionar-se bem é o exercício, de SOMENTE respeitarmos o outro – tratar o outro da maneira na qual gostaríamos de ser tratados, com verdade, amor, valorização. Exercendo principalmente, dia a dia, o RECONHECIMENTO da necessidade de se viver em grupo e da necessidade de se sentir pertencente a outro.
Sendo assim, para finalizar, entendo que este exercicio diário proposto, nos trará sucesso nas relações.
Agradeço o tempo de leitura de vocês, mas vou ficar ainda mais grata, se vocês, utilizarem um tempo para esta reflexão e para por em prática o exercício apresentado.
Caso alguém tenha interesse em conhecer o material de pesquisa que fora citado acima, estou a disposição.
Nanci Giuliani Freire
Psicóloga
CRP 06/97310