sábado, 13 de outubro de 2012

PAPAIS E MAMÃES!


Queria apresentar neste texto simples, um material voltado principalmente aos pais e mães e ou aos futuros pais e mães.

Com a globalização mundial, com a velocidade da informação, com as novas tecnologias dia a dia atualizadas, percebo que muitas vezes não temos tempo nem ao menos de olhar para a calçada da nossa rua para observar quantas árvores temos lá plantadas e muito menos se propor a reconhecer seus nomes (sua espécie e origem).

Cada dia que passa, cada experiência que vivo, cada estudo de caso que me proponho a pesquisar, a cada atendimento clinico, a cada encontro e ou re-encontro com pessoas, tenho notado que a simplicidade acabou ou está bem perto disto, e tenho percebido que pensamos de forma cada vez mais complexa, não conseguindo perceber que o que é mais importante na nossa vida, o que traz a real felicidade, é o simples.

Como mãe destes dias do qual vivemos, percebo que nos apegamos a preocupações muitas vezes baseadas em fator econômico, como por exemplo, a roupa do nosso filho, a escola de línguas, natação, dança, musica, artes, a aparência e esquecemos, ou melhor, NÃO dá tempo para o simples, que é o ESSENCIAL. Não acho que estas “coisas” citadas acima não são importantes, claro que são! Mas, existe um milhão de coisas simples e preenchedoras na qual estamos por diversos motivos deixando de lado.

Quando ganhamos o presente de nos tornarmos mães e pais, não temos a real noção desta missão que nos foi confiada, e a cada dia descobrimos as dificuldades e prazeres desta missão.

Penso que estas síndromes que ultimamente temos lido em revistas, visto na Tv e ou vivenciamos em nossa casa e ou família, como por exemplo, hiperatividade, déficit de atenção, depressão, excesso de doenças (gripes, resfriados, obesidade, crise alérgica, asma) entre outras, poderiam ser amenizadas, e ou curadas com um pouco de simplicidade dos pais e mães em suas relações com seus filhos.

Precisamos trabalhar é claro, estudamos e batalhamos um bom emprego e isto é muito bom, mas precisamos aproveitar nosso tempo também com as pessoas que amamos e temos a missão de educar, fazer feliz e desenvolver emocionalmente nossos filhos.

Quando coloco o simples ou a simplicidade me refiro, por exemplo, ao chegar em casa, sentar com o filho e brincar de qualquer coisa que a imaginação permitir, sem brinquedos, somente a imaginação.

Cantar, dançar, abraçar, dar risadas, beijar e deixar nascer nestes momentos à entrega amorosa, o respeito, a disciplina, a segurança, a confiança e o amor.

Simplicidade é reconhecer que estes momentos simples com nossos filhos são valiosos.

Tenho certeza que se a cada dia, exercitarmos a alegria, a brincadeira, o abraço, o brincar com a imaginação, ficaremos mais próximos, mais íntimos dos nossos filhos e seremos naturalmente mais pacientes com suas dificuldades, teimosias e diferenças.

Neste fortalecimento de vínculo, pai e mãe, de forma natural, ajudarão seus filhos a crescerem sadios emocionalmente e ou preparados a enfrentar melhor suas dificuldades.

Observamos a natureza, uma planta ao ser plantada em terra sadia, adubada e sendo cuidada diariamente, dará flores e frutos.

Como sugestão, monte uma pequena horta em casa (se não tiver espaço, plante somente uma muda em um vaso), escolha o tipo que mais agrada a família, alface, ervas (manjericão, hortelã), fruta e aprenda com seu filho a cuidar dela diariamente e depois colher de seu fruto.

É um exercício SIMPLES, NATURAL e que trará momentos familiares de muito aprendizado e nós pais e mães sentiremos o que é ESSENCIAL para sermos felizes.

Obrigada,
Nanci G Freire
Psicóloga.

domingo, 9 de setembro de 2012

ADOECER

O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. A diabete invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. O coração infarta quando chega a ingratidão. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. LEMBRE-SE! O plantio é livre, a colheita obrigatória... Preste atenção no que você está plantando, pois será o que irá colher!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

VIVÊNCIAS NA GESTAÇÃO

Como é lindo ver uma gestante carregar em seu ventre um ser, uma nova vida...

Mas será que esta mulher gestante se sente linda?
Será que as dúvidas, medos, ansiedades, hormônios alucinados, permitem a mulher realmente se preparar e curtir sua nova tarefa de ser responsável por um novo ser?

A noticia de se tornar mãe de um bebê esperado ou mesmo inesperado é motivo de muitas comemorações e alegrias e junto a estas emoções, também as preocupações...

A realidade traz para o dia dia da gestante e futura mãe grandes vivências e algumas delas coloquei no texto abaixo...

Força interior – muitas mulheres não imaginam o quanto tem de “poder” interior.
Quando estão gestando, percebem que são únicas no processo de formação do bebê, são donas de corpos que participam de uma mudança maluca, sentindo os prazeres do corpinho do bebê dentro de sua barriga tomando cada vez mais espaço em sua vida, ficam inchadas e pesadas, mas mesmo tempo dispostas e felizes, alem de pensar e fazer mil coisas para dar tudo certo para a chegada do bebê.

Sensibilidade – A gestante pode ser a mulher mas durona do mundo, aquela famosa “mulher macho”, nada disso importa durante a gestação, que proporciona a todas mulheres, hormonialmente falando, alterações de humor e psicologicamente falando tornando a mulher mais sensível a lembranças boas, ruins, uma explosao de alegrias por exemplo diante de um presente do marido e um mar de lágrimas diante de uma cena triste (que pode ser até de novela).

Ação – Mesmo o marido e ou companheiro participando ativamente da gestação e vinda do bebê, a principal ação é mesmo da mulher, ela que carrega o peso da alegria em sua barriga, ela que continua a vida mesmo assim (trabalhando, cuidando da casa, do marido, do cachorro, enfim continua sua vida normalmente), faz todos os preparativos para a vinda do bebê, desde a mala da maternidade até os lençóis do bercinho e decoração escolhidas por ela. E ao final da gestação também vivencia só ela e bebê o momento do parto que principalmente se acontecer de forma natural a principal ação para o nascimento do bebê.

Adaptação – Muitas vezes assustada com a alteração física, a mulher gestante e futura mãe vai aprendendo aos poucos (durante 9 meses) a conhecer o seu novo corpo e conviver com ele adaptando suas roupas e principalmente sua nova identidade. E a adaptação continua com a vinda do bebê, porque o corpo levou 9 MESES para ser alterado e levará no mínimo mais 9 MESES após o nascimento para voltar ao “normal” (a realidade é que não volta como era antes) e isto tem de ser adaptado por esta nova mulher.
Adaptação principal ocorre nos hábitos, sentimentos e cuidados que também após o nascimento é totalmente alterado de mulher para mãe-mulher, sendo que tudo é primeiro para o bebê (ser totalmente dependente de sua mãe nos primeiros meses de vida).

Superação - para finalizar este texto não podia deixar de mencionar a SUPER-AÇÃO desta nova mulher-mãe, alias mãe-mulher, porque é apreendido pela mamãe que a prioridade é o bebê e apesar de tantas mudanças e descobertas vivenciadas desde a gestação a mãe faz o seu melhor para seu filho, mesmo com a cabeça a mil com tantas mudanças, como alterações físicas (corpo – hormônio), alterações psicológicas (sentimentos, identidade, prioridades alteradas), alterações socias (atividades domésticas, relacionamento com familiares e amigos) a mulher SE SUPERA (mesmo errando e sofrendo algumas frustrações) conseguindo cumprir sua missão de ser mãe e também aos poucos de se RECONHECER diante deste novo cenário.

Boa sorte gestantes e futuras mamães.

Psicóloga Nanci G Freire