terça-feira, 10 de janeiro de 2012

VIVÊNCIAS NA GESTAÇÃO

Como é lindo ver uma gestante carregar em seu ventre um ser, uma nova vida...

Mas será que esta mulher gestante se sente linda?
Será que as dúvidas, medos, ansiedades, hormônios alucinados, permitem a mulher realmente se preparar e curtir sua nova tarefa de ser responsável por um novo ser?

A noticia de se tornar mãe de um bebê esperado ou mesmo inesperado é motivo de muitas comemorações e alegrias e junto a estas emoções, também as preocupações...

A realidade traz para o dia dia da gestante e futura mãe grandes vivências e algumas delas coloquei no texto abaixo...

Força interior – muitas mulheres não imaginam o quanto tem de “poder” interior.
Quando estão gestando, percebem que são únicas no processo de formação do bebê, são donas de corpos que participam de uma mudança maluca, sentindo os prazeres do corpinho do bebê dentro de sua barriga tomando cada vez mais espaço em sua vida, ficam inchadas e pesadas, mas mesmo tempo dispostas e felizes, alem de pensar e fazer mil coisas para dar tudo certo para a chegada do bebê.

Sensibilidade – A gestante pode ser a mulher mas durona do mundo, aquela famosa “mulher macho”, nada disso importa durante a gestação, que proporciona a todas mulheres, hormonialmente falando, alterações de humor e psicologicamente falando tornando a mulher mais sensível a lembranças boas, ruins, uma explosao de alegrias por exemplo diante de um presente do marido e um mar de lágrimas diante de uma cena triste (que pode ser até de novela).

Ação – Mesmo o marido e ou companheiro participando ativamente da gestação e vinda do bebê, a principal ação é mesmo da mulher, ela que carrega o peso da alegria em sua barriga, ela que continua a vida mesmo assim (trabalhando, cuidando da casa, do marido, do cachorro, enfim continua sua vida normalmente), faz todos os preparativos para a vinda do bebê, desde a mala da maternidade até os lençóis do bercinho e decoração escolhidas por ela. E ao final da gestação também vivencia só ela e bebê o momento do parto que principalmente se acontecer de forma natural a principal ação para o nascimento do bebê.

Adaptação – Muitas vezes assustada com a alteração física, a mulher gestante e futura mãe vai aprendendo aos poucos (durante 9 meses) a conhecer o seu novo corpo e conviver com ele adaptando suas roupas e principalmente sua nova identidade. E a adaptação continua com a vinda do bebê, porque o corpo levou 9 MESES para ser alterado e levará no mínimo mais 9 MESES após o nascimento para voltar ao “normal” (a realidade é que não volta como era antes) e isto tem de ser adaptado por esta nova mulher.
Adaptação principal ocorre nos hábitos, sentimentos e cuidados que também após o nascimento é totalmente alterado de mulher para mãe-mulher, sendo que tudo é primeiro para o bebê (ser totalmente dependente de sua mãe nos primeiros meses de vida).

Superação - para finalizar este texto não podia deixar de mencionar a SUPER-AÇÃO desta nova mulher-mãe, alias mãe-mulher, porque é apreendido pela mamãe que a prioridade é o bebê e apesar de tantas mudanças e descobertas vivenciadas desde a gestação a mãe faz o seu melhor para seu filho, mesmo com a cabeça a mil com tantas mudanças, como alterações físicas (corpo – hormônio), alterações psicológicas (sentimentos, identidade, prioridades alteradas), alterações socias (atividades domésticas, relacionamento com familiares e amigos) a mulher SE SUPERA (mesmo errando e sofrendo algumas frustrações) conseguindo cumprir sua missão de ser mãe e também aos poucos de se RECONHECER diante deste novo cenário.

Boa sorte gestantes e futuras mamães.

Psicóloga Nanci G Freire

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